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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

A HISTÓRIA DE BARACK OBAMA – Conclusão



Barack encontra sua parceira Michelle...

E a faz sua parceira para o resto da vida...

Com as mães Marian Robinson e Ann Dunham

E a vida lhes trouxe Malia e Sasha...
Uma família simples e feliz... vê-se nos sorrisos...

A PRIMEIRA FAMÍLIA!

Barack Obama, acompanhado de sua família, faz o Juramento Oficial como Presidente dos Estados Unidos

As origens...

"A HISTÓRIA DE BARACK OBAMA – Conclusão"

Concluimos nesta semana o tema das últimas duas semanas, terminando a transcrição de um texto contido em  um show de audiovisuais que relata A História de Barack Obama de u’a maneira tão sublime e singela que resolvi reproduzi-lo  nesta coluna. Esse texto, cujo autor não é identificado nos audiovisuais, aponta bem de onde vêm os princípios que regem a vida do homem que ocupa agora pelo quinto ano o cargo mais importante e influente do mundo. Apenas um endereço eletrônico de um responsável pela formatação é incluido, e eu o cito aqui (um_peregrino@hotmail.com) no afã de dar crédito onde crédito é devido. Paramos na semana passada no ponto em que o avô de Barack Obama, Stanley Dunham, que com sua esposa Madelyn vinha praticamente criando o neto Barack desde sua volta de Jacarta, na Indonésia, veio a falecer aos 74 anos de idade. Vamos à conclusão:  
E a vida continua, por entre a tristeza das partidas e a alegria das chegadas. Pessoas amadas que partem, pessoas amadas que chegam. É na firma de advocacia em Chicago onde trabalha que Barack Obama conhece a jovem advogada Michelle Robinson. E não tardará muito para que eles decidam se casar. No casamento estão as mães: Marian Robinson com  sua filha, Michelle, e Ann Dunham com seu filho, Barack. Duas famílias que se unem. Histórias, memórias, sonhos, lembranças que se entrelaçam... Em verdade, há momentos felizes. Porém, a vida é uma dança na corda oscilante do inesperado.
Pessoas amadas que chegam, pessoas amadas que partem. Em 1995, Ann interrompe suas atividades em projetos sócio-econômicos na Ásia para cuidar da saúde nos Estados Unidos. Há cerca de um ano ela começou a sentir dores no estômago, cuja causa os médicos locais não conseguem descobrir. Os novos exames diagnosticam câncer. E ela começa o penoso tratamento no Hawaii. No entanto, o diagnóstico tardio reduz as chances de vencer a enfermidade, e ela perde  a luta contra o câncer, aos 52 anos de idade. A sua prematura partida deixa atônita a família, tendo em vista o amor e a paixão que ela manifestava pela vida. Compartilhava que queria adotar uma criança refugiada, sonho este que não teve tempo de realizar.
Barack Obama afirma que seu maior erro na vida foi não ter estado presente   ao lado de sua mãe na sua hora derradeira. Tanto a família quanto os médicos nutriam enormes esperanças de que ela conseguisse vencer a batalha. Sua filha recorda que ela tinha um coração muito delicado e que chorava com facilidade, bastava ver algum animal ser maltratado, ou alguma criança vítima de injustiça ou crueldade, uma notícia ou um filme triste. Por outro lado, era destemida e determinada nas suas ações. Morou em mais de treze países, e em todos eles se sentia em casa. Considerava-se uma  cidadã do mundo. Durante toda a sua vida acordou muito antes do nascer do dia e se dedicou incansavelmente às ações sociais, em especial àquelas que beneficiassem os excluídos e marginalizados da sociedade.
Atendendo ao seu pedido, a família e alguns poucos amigos íntimos lançaram as suas cinzas nas costas do Oceano Pacífico, numa das praias do Hawaii. Ann Dunham, nascida em 29/11/1942, e falecida em 07/11/1995, 3 semanas antes de completar 53 anos. Viveu o suficiente   para ver o casamento do seu filho. Mas quis o destino levá-la antes que sua filha se casasse, ou que nascessem os seus netos; ela que tanto amava as crianças... Em sua breve vida terrena abraçou o papel de mãe,  da grande mãe. Aquela que abriga e protege os filhos. Não apenas os gerados em seu ventre, mas os filhos do mundo, em especial, os carentes, esquecidos,  excluídos, necessitados. E foi esta inspiração íntima, certamente, a herança mais nobre  que deixou aos filhos.
Maya Soetoro é professora de História, casada com Konrad Ng, canadense de ascendência chinesa,  e mãe da pequena Suhaila, de quatro anos de idade. Barack e Michelle Obama, e suas filhas Malia Ann (14 anos) e Sasha (10 anos) estão em seu quinto ano formando a PRIMEIRA FAMÍLIA dos Estados Unidos. Que o olhar compassivo  da mãe possa continuar a brilhar nos olhos do filho, durante os importantes desafios que ombreará nos próximos anos... As responsabilidades   e as expectativas que Barack Obama ombreia não encontram paralelo na história recente. Certamente o acompanharão nesta missão que lhe foi destinada as orações e  os pensamentos de todos aqueles que sonham  com um mundo melhor.
E certamente o acompanhará também a eterna presença de sua amada mãe, a fonte mais significativa de sua inspiração íntima. E o coração da jovem mãe por certo se alegra com as flores e os frutos de amor que os seus dedicados esforços têm produzido... Os amigos e familiares próximos recordam a afinidade que unia  mãe e filho, relatando que eram muito próximos, “extraordinariamente próximos”. Para compartilhar aquilo que sentiam, pareciam em muitas ocasiões dispensar o uso das palavras. Há sentimentos que transcendem este limitado recurso que utilizamos,  - as palavras... Os sonhos da mãe, e os sonhos do filho. O sonho de um mundo melhor, mais justo, fraterno, solidário. São os sonhos que seguram o mundo em sua órbita. Que seria de nós se não sonhássemos?...
Barack Obama foi eleito em 2008 o quadragésimo quarto Presidente dos Estados Unidos, e acaba de ser reeleito para um segundo termo de quatro anos em 2012. É o primeiro homem da raça negra (afro-americano) a ocupar o Escritório Oval da Casa Branca. Quem conhece a história do racismo contra os negros nos Estados Unidos entende bem o significado extremamente significativo dessa última frase. Em seu primeiro termo, o Presidente Obama conseguiu reformar o Sistema de Saúde americano de modo a incluir TODOS os americanos sob a proteção de um seguro saúde. Além disso exerceu com extrema eficiência o papel de Comandante das forças militares americanas, estabelecendo um plano exequível de retirada gradativa do contingente americano no Oriente Médio.
Entre outras iniciativas, no começo do seu segundo termo, o Presidente Obama está propondo uma reforma no Sistema Americano de Imigração, e motivado pelas tragédias recentes de tiroteios com armas automáticas em lugares públicos, principalmente em escolas, com muitas vítimas inocentes, está propondo leis rígidas de controle do uso daquelas armas pela população civil. Enfatizei essas iniciativas, em meio a muitas outras, porque constituiram-se em promessas de campanha de praticamente todos os seus predecessores, sem ação concreta após os pleitos que os elegeram, até a chegada do Presidente Obama.
E a PRIMEIRA FAMÍLIA americana move-se pela Casa Branca com tal graça e elegância que isso já é notório e tem sido tema de vários livros publicados sobre a Família Obama na Casa Branca. Por trás das ações do Presidente Barack e da Primeira Dama Michelle está um claro pano de fundo que mostra um respeito e uma valorização das diferenças entre os seres humanos, e uma vontade indomitável de melhorar a condição de todos, independente de raça ou religião, principalmente aqueles mais necessitados e carentes.
Espero que a história breve do menino Barack coberta nesta e nas últimas duas semanas ajude a esclarecer de onde veio tudo isso... do amor familiar incondicional que sempre o envolveu, apesar das vicissitudes da vida, a exposição desde a tenra idade a culturas diferentes,  o contexto de sobrevivência em que essas forças se mesclaram na sua vida, e o exemplo de vida de sua mãe. Um exemplo a ser seguido na construção de caráteres saudáveis, que podem vir a ter a chance de melhorar o mundo em que vivemos.
Boa semana a todos!
O autor é engenheiro, doutor em ciência da computaçao, professor universitário, e pode ser contactado através do e-mail claudio.spiguel@gmail.com).
(PENSAMENTOS No 06/2013 – Jornal da Região – ANO XIX, No 1012 08/02/2013).

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