Barack encontra sua parceira Michelle... |
E a faz sua parceira para o resto da vida... |
Com as mães Marian Robinson e Ann Dunham |
E a vida lhes trouxe Malia e Sasha... |
Uma família simples e feliz... vê-se nos sorrisos... |
A PRIMEIRA FAMÍLIA! |
Barack Obama, acompanhado de sua família, faz o Juramento Oficial como Presidente dos Estados Unidos |
As origens... |
"A
HISTÓRIA DE BARACK OBAMA – Conclusão"
Concluimos nesta semana o tema das últimas
duas semanas, terminando a transcrição de um texto contido em um show de audiovisuais que relata A História
de Barack Obama de u’a maneira tão sublime e singela que resolvi reproduzi-lo nesta coluna. Esse texto, cujo autor não é
identificado nos audiovisuais, aponta bem de onde vêm os princípios que regem a
vida do homem que ocupa agora pelo quinto ano o cargo mais importante e
influente do mundo. Apenas um endereço eletrônico de um responsável pela
formatação é incluido, e eu o cito aqui (um_peregrino@hotmail.com) no afã de
dar crédito onde crédito é devido. Paramos na semana passada no ponto em que o
avô de Barack Obama, Stanley Dunham, que com sua esposa Madelyn vinha
praticamente criando o neto Barack desde sua volta de Jacarta, na Indonésia,
veio a falecer aos 74 anos de idade. Vamos à conclusão:
E a vida continua, por entre a tristeza das
partidas e a alegria das chegadas. Pessoas amadas que partem, pessoas amadas
que chegam. É na firma de advocacia em Chicago onde trabalha que Barack Obama
conhece a jovem advogada Michelle Robinson. E não tardará muito para que eles
decidam se casar. No casamento estão as mães: Marian Robinson com sua filha, Michelle, e Ann
Dunham com seu filho, Barack. Duas famílias que se unem. Histórias, memórias,
sonhos, lembranças que se entrelaçam... Em verdade, há momentos felizes. Porém,
a vida é uma dança na corda oscilante do inesperado.
Pessoas amadas que chegam,
pessoas amadas que partem. Em 1995, Ann interrompe suas atividades em projetos
sócio-econômicos na Ásia para cuidar da saúde nos Estados Unidos. Há cerca de
um ano ela começou a sentir dores no estômago, cuja causa os médicos locais não
conseguem descobrir. Os novos exames diagnosticam câncer. E ela começa o penoso
tratamento no Hawaii. No entanto, o diagnóstico tardio reduz as chances de
vencer a enfermidade, e ela perde a luta
contra o câncer, aos 52 anos de idade. A sua prematura partida deixa atônita a
família, tendo em vista o amor e a paixão que ela manifestava pela vida. Compartilhava
que queria adotar uma criança refugiada, sonho este que não teve tempo de
realizar.
Barack Obama afirma que seu maior erro na vida foi não ter estado
presente ao lado de sua mãe na sua hora
derradeira. Tanto a família quanto os médicos nutriam enormes esperanças de que
ela conseguisse vencer a batalha. Sua filha recorda que ela tinha um coração
muito delicado e que chorava com facilidade, bastava ver algum animal ser
maltratado, ou alguma criança vítima de injustiça ou crueldade, uma notícia ou
um filme triste. Por outro lado, era destemida e determinada
nas suas ações. Morou em mais de treze países, e em todos eles se sentia em
casa. Considerava-se uma cidadã do
mundo. Durante toda a sua vida acordou muito antes do nascer do dia e se
dedicou incansavelmente às ações sociais, em especial àquelas que beneficiassem
os excluídos e marginalizados da sociedade.
Atendendo ao seu pedido, a família
e alguns poucos amigos íntimos lançaram as suas cinzas nas costas do Oceano
Pacífico, numa das praias do Hawaii. Ann Dunham, nascida em 29/11/1942,
e falecida em 07/11/1995, 3 semanas antes de completar 53 anos. Viveu o
suficiente para ver o casamento do seu
filho. Mas quis o destino levá-la antes que sua filha se casasse, ou que
nascessem os seus netos; ela que tanto amava as crianças... Em sua breve vida
terrena abraçou o papel de mãe, da
grande mãe. Aquela que abriga e protege os filhos. Não apenas os gerados em seu
ventre, mas os filhos do mundo, em especial, os carentes, esquecidos, excluídos, necessitados. E foi esta
inspiração íntima, certamente, a herança mais nobre que deixou aos filhos.
Maya
Soetoro é professora de História, casada com Konrad Ng, canadense de
ascendência chinesa, e mãe da pequena
Suhaila, de quatro anos de idade. Barack e Michelle Obama, e suas filhas Malia
Ann (14 anos) e Sasha (10 anos) estão em seu quinto ano formando a PRIMEIRA
FAMÍLIA dos Estados Unidos. Que o olhar compassivo da mãe possa continuar a brilhar nos olhos do
filho, durante os importantes desafios que ombreará nos próximos anos... As
responsabilidades e as expectativas que
Barack Obama ombreia não encontram paralelo na história recente. Certamente o
acompanharão nesta missão que lhe foi destinada as orações e os pensamentos de todos aqueles que
sonham com um mundo melhor.
E certamente
o acompanhará também a eterna presença de sua amada mãe, a fonte mais
significativa de sua inspiração íntima. E o coração da jovem mãe por certo se
alegra com as flores e os frutos de amor que os seus dedicados esforços têm
produzido... Os amigos e familiares próximos recordam a
afinidade que unia mãe e filho, relatando
que eram muito próximos, “extraordinariamente próximos”. Para compartilhar
aquilo que sentiam, pareciam em muitas ocasiões dispensar o uso das palavras.
Há sentimentos que transcendem este limitado recurso que utilizamos, - as palavras... Os sonhos da mãe, e os
sonhos do filho. O sonho de um mundo melhor, mais justo, fraterno, solidário.
São os sonhos que seguram o mundo em sua órbita. Que seria de nós se não
sonhássemos?...
Barack Obama foi eleito em 2008 o quadragésimo
quarto Presidente dos Estados Unidos, e acaba de ser reeleito para um segundo
termo de quatro anos em 2012. É o primeiro homem da raça negra (afro-americano)
a ocupar o Escritório Oval da Casa Branca. Quem conhece a história do racismo
contra os negros nos Estados Unidos entende bem o significado extremamente
significativo dessa última frase. Em seu primeiro termo, o Presidente Obama
conseguiu reformar o Sistema de Saúde americano de modo a incluir TODOS os
americanos sob a proteção de um seguro saúde. Além disso exerceu com extrema
eficiência o papel de Comandante das forças militares americanas, estabelecendo
um plano exequível de retirada gradativa do contingente americano no Oriente
Médio.
Entre outras iniciativas, no começo do seu segundo termo, o Presidente
Obama está propondo uma reforma no Sistema Americano de Imigração, e motivado
pelas tragédias recentes de tiroteios com armas automáticas em lugares
públicos, principalmente em escolas, com muitas vítimas inocentes, está
propondo leis rígidas de controle do uso daquelas armas pela população civil.
Enfatizei essas iniciativas, em meio a muitas outras, porque constituiram-se em
promessas de campanha de praticamente todos os seus predecessores, sem ação
concreta após os pleitos que os elegeram, até a chegada do Presidente Obama.
E
a PRIMEIRA FAMÍLIA americana move-se pela Casa Branca com tal graça e elegância
que isso já é notório e tem sido tema de vários livros publicados sobre a
Família Obama na Casa Branca. Por trás das ações do Presidente Barack e da
Primeira Dama Michelle está um claro pano de fundo que mostra um respeito e uma
valorização das diferenças entre os seres humanos, e uma vontade indomitável de
melhorar a condição de todos, independente de raça ou religião, principalmente
aqueles mais necessitados e carentes.
Espero que a história breve do menino
Barack coberta nesta e nas últimas duas semanas ajude a esclarecer de onde veio
tudo isso... do amor familiar incondicional que sempre o envolveu, apesar das
vicissitudes da vida, a exposição desde a tenra idade a culturas diferentes, o contexto de sobrevivência em que essas
forças se mesclaram na sua vida, e o exemplo de vida de sua mãe. Um exemplo a
ser seguido na construção de caráteres saudáveis, que podem vir a ter a chance
de melhorar o mundo em que vivemos.
Boa semana a todos!
O autor é engenheiro, doutor em ciência da
computaçao, professor universitário, e pode ser contactado através do e-mail claudio.spiguel@gmail.com). (PENSAMENTOS No 06/2013 – Jornal da Região – ANO XIX, No 1012 – 08/02/2013).
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